Você lembrava que Perdigão atuou no Vasco?
Um dos jogadores mais folclóricos do futebol brasileiros, Perdigão já vestiu a camisa do Vasco da Gama em 2007. Foram apenas seis meses com a camisa do cruzmaltino e nenhum gol marcado. O meia passou por São Januário em um período “conturbado” do clube, marcado por inúmeras trocas de treinadores. Em entrevista ao Sportv, Perdigão relembrou o “rodízio” de técnicos:
“Primeiro foi o Celso Roth, quando eu cheguei, ele era o treinador. Depois o saudoso Valdir Espinosa, que foi um multicampeão e eu tive a honra de trabalhar com ele no Vasco. E pra fechar, o baixola [Romário], grande baixola que assumiu no lugar do Valdir Espinosa, o baixola estava como jogador ainda, tinha acabado de marcar o milésimo gol na carreira”
Perdigão também relembrou como foi o período de jogador-técnico de Romário: “Muito engraçado a situação. Ele estava no banco e falava ‘Óh, vou entrar’, aí ele vai, tira o agasalho, vai correndo e entra. É uma situação muito bacana, muito legal.”
Hoje aposentado, o atleta também possui uma história inusitada em sua chegada em São Januário, envolvendo o então presidente do clube, Eurico Miranda. “Quando cheguei no Vasco, fui a sala do Celso Roth e me apresentei. Depois subi pra sala do Eurico. E pra chegar no homem foi duro viu. Passei por 3 secretárias até chegar nele e só 3 horas depois que subi pra conversar com ele eu pude entrar na sala. Eu subi e achei que ele já ia falar comigo, mas ele nem me deu bola. Ele estava cheio de gente ao lado, com aquele charuto dele”, relembra.
“Lembro até hoje, ele disse: eu gosto de você porque você vai e volta, vai e volta e não cansa. Pensei, que legal, mas acho que ele viu o jogador errado, mas tudo bem, fiquei quieto (risos). Ai de repente ele viu meu cabelo e perguntou se eu não cortava o cabelo, se eu era que nem o Sansão que perdia a força se cortasse. Ai respondi que fazia tempo que não cortava mas que poderia tentar cortar”, completou.