Você sabia? Vasco da Gama se inspirou no Palmeiras para virar SAF

Adversário do Vasco na última rodada pelo Brasileirão da Série A foi exemplo para Vasco adotar modelo específico de SAF com a 777. Para analisar possíveis ganhos futuros, a diretoria vascaína consultou o Palmeiras e avaliou um aporte mínimo de R$ 250 milhões por temporada para título de comparação com equipe paulista em forma de garantia com a holding que administra o clube carioca.

A intenção era de que, a cada ano, o Vasco tivesse a certeza de que teria uma equipe ainda mais forte em termos de contratações. Apenas na primeira janela de transferência ao lado da 777, foram investidos mais de 100 milhões de reais.

E não para por aí: para a próxima janela de transferências, especula-se que a 777 Partners deverá investir mais R$ 120 milhões para reverter aporte em contratações para o restante da temporada.

A incrível redução de 60 milhões permitida pela SAF no Brasil

Após vários clubes se tornarem Sociedade Anônima do Futebol (SAF), Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vê faturamento diminuir em R$ 60 milhões no ano passado. Para concretizarem em clubes-empresa, como é o propósito de minar gastos, clubes precisam regularizar dívidas antigas com federações estaduais locais e junto à CBF.

O Vasco, por exemplo, teve de quitar todas suas pendências com a CBF e com a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj). O balanço anual do Gigante, que está próximo de completar oficialmente um ano de SAF, ainda não foi divulgado.

Ao final de 2022, a CBF acumulava R$ 888 milhões em caixa, um aumento de mais de R$ 100 milhões em relação ao ano anterior. Mais clubes ainda precisam se acertar com a entidade máxima do futebol brasileiro, que ainda receberá em torno de 17 milhões de dólares da FIFA, pela participação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo.