O segundo turno da Série B do Campeonato Brasileiro tem sido um verdadeiro tormento para o torcedor vascaíno. A equipe que tinha demonstrado um bom desempenho no primeiro turno viu o cenário se transformar completamente no returno. Além do péssimo aproveitamento em partidas fora de casa, o Vasco da Gama também teve uma queda brusca de rendimento no setor defensivo.
Se antes o cruzmaltino tinha uma das melhores defesas da competição, agora é possível afirmar que este é provavelmente o setor mais precário da equipe. A queda de rendimento da defesa vascaína se desenha desde que Maurício Souza assumiu o comando da equipe, em junho. O cenário continuou sob o comando do interino Emílio Faro e agora o recém contratado Jorginho tem a missão de reestabelecer a solidez defensiva da equipe que foi conquistada com Zé Ricardo no primeiro turno.
Nos últimos 10 jogos do Gigante da Colina, foram 13 gols sofridos, o que coloca a defesa vascaína entre as mais vazadas do returno. As únicas equipes que sofreram mais gols que o cruzmaltino neste período foram Sport, Novorizontino (14 gols sofridos) e o lanterna Náutico (16 gols sofridos). A última vez que o Vasco ficou uma partida sem ser vazado foi no dia 31 de julho, em um empate por 0 a 0 contra a Chapecoense.
É bastante justo afirmar que a falta de solidez defensiva do Vasco se iniciou após a saída de Zé Ricardo do comando do clube. O goleiro Thiago Rodrigues, por exemplo, chegou a ficar 656 minutos sem ser vazado, entre as rodadas 5 e 11, quando o cruzmaltino tinha Zé Ricardo como treinador. Outro exemplo é o zagueiro Quintero. Visto como um dos principais pilares defensivos da equipe no início do campeonato, hoje o colombiano é um dos maiores alvos de críticas por parte dos torcedores.